quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Vem


Vem‏

Amor, vem bater à minha porta.
Fiz bolo de chocolate, tem refrigerante,
beijos e poemas.
Tem aquela comidinha gostosa,
cerveja... aquele jantarzinho especial.
Tem tv, internet, cafezinho,
muito papo e carinhos.
Tem boa música, você sabe, tem praia...
Se não quiser falar nada,
a gente se cala.
Pense numa mulher apaixonada
e multiplique.
No domingo, tem aquela refeição refinada,
apetitosa, podemos falar muito de amor,
relembrar os velhos tempos.
Não vou dar a mínima
pra chinelo no meio do caminho,
roupas jogadas no chão do banheiro,
Salvo seus carinhos e seus beijos,
juro que não quero mais nada.
Chega de viver de lembranças.
Quero teus olhos, teu abraço,
quero colo, da meia noite à meia noite.
Sem essa de que o que os olhos não vêem
o coração não sente.
Você não sente que não te ver
é o meu maior contratempo?
Vem que eu estou muito ansiosa.
Vamos sentir juntos o LUAR,
com seus toques.
A gente pode se amar no mar,
na rede, na cama...
A gente pode deixar esse negócio de horario,
de lado e ficar de papo pro ar.
Que os dias e noites se acabem.
Rabisco seu nome, faço versos,
venho tecendo esperanças 
de que o nosso amor,
é e sempre foi uma eterna nascente.

Cecília Fidelli.


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